quarta-feira, 18 de maio de 2011

Pudesse eu domar as ervas que os campos vêem crescer,
pudesse eu parar as marés que me levam e trazem mesmo à beirinha do mar,
ou comandasse eu as vontades do céu ora celeste ora de breu,
contaria dias de infinito com sorrisos teus no meu olhar.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Infinitum

Tragam a noite!
Tragam os cavalos alados!
Não é hora de dormir.
Acabou-se a guerra!
Deixem de ser infâmes, devolvam-nos os sonhos de infância!
É que nós despertámos para uma realidade melhor.
E ninguém nos quer escutar nesta ânsia de enterrar os fantasmas de dinastias inteiras!
Foram séculos e milénios de dor!
E nós queremos é viver e deixar viver.
E ninguém nos vai parar!
Oiçam bem!
Nosso é o verbo amar.
Chegou a nossa vez e nós só aspiramos ao infinito!
Ao infinito marchar!