Deixaram de beber os vivos, mas dão-te a alma marinheiros distantes do seu sagrado mar.
Igual a tantos mares onde voam gaivotas e pairam ilhas, ilhéus e ilhotas, és rio salgado, rio amado e atraiçoado. Traiçoeiro.
Correntes fortes que nem vento levam os doces banhos a rodopiar em desencanto.
Do rio ao mar...
Para se perderem na bravura infinita de um sol poente, até desaparecerem...
Leva-me à tua fonte lá bem longe, num recanto da tua mãe montanha.
Dá-me a beber vida, deixa lá o teu destino para me vires beijar.
Prometo que hei de sempre te amar.
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