sábado, 26 de março de 2011

Estado de Alma

De volta ao sítio do costume.

Aqui já me conhecem,
sou eu que não me reconheço.

Levam o pano da mesa,
tiram-me o chão.

Pausa para café,
hora amarga.

Pousam um copo de água cheio,
minha vida meia vazia...

Grandes lagos plenos de vida recém-nascida,
pequena alma vazia, abandonada e mortificada.

Sabes tu, sítio do costume, quem eu sou,
mas porque não me dizes quem sou eu?







1 comentário:

Anónimo disse...

Gostei muito Joana!...De facto Portugal pode ter muitos defeitos mas é um país de poetas. Parabéns.

Vera Roquette